Henri T. Lautrec

Henri T. Lautrec
Suzanne Valadon

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Absinto tequila na garganta

Um galo canta: uma da manhã
e madruga a centelha de outrora.

Sempre alguém escuta
no fundo do vento o rastro
e seu passo desliza.

Sempre alguém permanece à janela
à sombra da rua
movimentando o vazio com os olhos.