Tudo está vivo, inteligível, desconhecido.
Deuses ainda sopram as bordas do mapa,
levando-nos pelos rios, afundando-nos nas ondas.
Zarpamos ossos dos barcos.
Cinzas azulam os olhos, pixelados em vitrines.
Suores noturnos, diurnos, inquietos valem poucos xelins.
Carrascos e imundos dinheiros perturbam o ócio.
Caimos da proa no azulejo frio, cheirando a crack.
E nada você enxerga.
A opacidade do ser egoísta é calar-se ao lodo,
rezando pra que Alah ainda cuspa em seu destino.
"Para não ser um desses escravos martirizados pelo Tempo, embebede-se, embebede-se sem cessar! De vinho, de poesia ou de virtude, à vossa escolha." C. Baudelaire.
Henri T. Lautrec

Suzanne Valadon
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quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
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