Henri T. Lautrec

Henri T. Lautrec
Suzanne Valadon

domingo, 2 de novembro de 2008

Estou pixando os muros da continuidade cíclica.

A humanidade é como um cupido que atingiu seu único objetivo e suicida-se com o pau na mão.
O mundo pega fogo, destrói-se na quina terrível do caos. Lixo, imundície, ganância. Frieza.
Cegueira. Somos todos cegos e apalpamos no escuro o que não é tátil: A esperança. Ontem e hoje todos os maridos voltam bêbados, nas madrugadas, pras suas esposas cheias de olheiras e pobrezas (infindáveis tristezas...). Os dois naquela solidão de bolha inquebrável. Centenas de humanos os cercam e mesmo assim abismos separam cada alma. Cada alma um abismo. Abismos cujo vácuo é único lacro. Mas ninguém abre, é vácuo. São vazios... preenchendo vazios...
E ainda assim, o que está cheio de vida são as sequóias. Enormes galhos, crescendo incessantemente enquanto burramente algum babaca liga a motoserra. Gritos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigada por seu comentário.