Henri T. Lautrec

Henri T. Lautrec
Suzanne Valadon

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

sim!

Sim, não há de ser não.
Há de ser hoje que meu ontem se desfez
em bolhas de sabão.

Sim. Não lhe digo não.
Amanhã talvez o hoje vai ser melhor
Há de ser no porvir o nascer do Sol.

Hoje o cair já me aquieta
e vou virando as páginas
brancas já escritas.

Quero as tuas ternurinhas,
deixando queto os passarinhos
e sussurrando ao meu ouvido
Garranchos, desenhos, fotografias, músicas...

Nos meus livros de lembrança
a cor azul predomina
E o céu enorme todo dia
te traz um bocadinho pra mim

Um sorriso enorme te dou


=)

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Ensaio sobre o fim dos tempos

Cada um ensaia o próprio passo para além de onde pode pisar, para que não pise em falso. Claro que ninguém ensaia todos os passos e isso demonstra que às vezes as pernas caminham sozinhas. Intuição ou não isto é um fato. E outro fato é que as madrugadas são mais afetivas à escrita solta.

Mas, incrivelmente o mundo funciona de dia.

Droga, o sono é necessário aos meros mortais que tropeçam em si mesmos.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Intermitência

Ser convicção para, no entanto, indagar-se da própria existência. Este é o princípio.
No precipício, talvez, seja divertido não existir, mas não se pode evitar. É inevitável, sem escolha.

Não importa as horas; o tempo continua fluindo. Não importa o q se faça, não há nada mais sábio do que pensar. Mas, a incapacidade assustadoramente rouba-nos a vontade e só resta nos roubar a capacidade de existir.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

É a pura verdade.

A tentativa lúdica de existir me leva a existência rarefeita e complexa.

(Da série: desengavetar os sentidos)

terça-feira, 25 de agosto de 2009

A Barbie peluda me criou

Eu era a princesa loira
eu era a mais bonita
eu era magra e bem-sucecida.

Tinha vestidos,
tinha amigas
tinha carro, casa e namorado.

Mas a boneca de pelúcia de cachorro
era gorda e peluda
e ela ia no circo
e ela tinha duas orelhas
e eu costurei o olho
e ela era travesseiro
e eu mordia
eu girava no chapeleiro maluco
e ela dormia comigo.

A Barbie que eu fui
perdeu o brinco
perdeu a orelha
O cabelo até ficou duro
mas tinha olho tão bonito!

Da Lili eu costurei o olho
guardei no armário.

A Barbie eu dei,
era fria.

O plástico era duro,
mas ela sorria.
A Lili era grande,
era amiga.

Eu sou mais peluda,
por causa da Lili.
Mas se fosse Barbie,
nem parava em pé!

Não tenho carro, nem casa nem Barbie.
Mas ainda tenho a Lili.
E to toda costurada que nem ela.
A Lili foi mais minha Barbie
do que a Barbie foi minha.

Com a Lili eu dava abraços
com a Barbie eu tentava ser quem eu não era.

Pestilento II

Pensei que seria fácil comer aquele pãozinho com manteiga. Era só um pãozinho na manteiga! Mas o gosto do podre do fungo azul era bem desnecessário para a combinação chá com mel. Naquela manhã joguei pão fora. Os pássaros não aceitariam o salgado, ou aceitariam? Estava é com preguiça de ir até eles, e se viessem a mim enxotaria porque uma pessoa que não gosta de pássaros é como qualquer outra. Não gosto de livros também, e daí? Não gosto de bolacha recheada como de ideologias inúteis que teorizam pessoas vazias.

Naquela manhã eu teria que trabalhar, mas era doce saber que chovia e que fazia frio e que as canelas não andariam porque estariam congeladas. Um telefonema anunciando falta de pernas justificaria ausência, certo? “Onde você foi para que estivesse com pernas congeladas?” No inferno, porra! Será que não percebem que não gosto também de justificativas?

Gosto de sossego, aquele do sofá e televisão ligada. Gosto de pizza quentinha, cheia de cebola torrada. Gosto da várzea da neblina, que envolve a preguiça e me dá apatia do não-movimento...

São três da madrugada... não sei o que faço aqui em frente a essa tela.

Do Pestilento

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

risco

Clarice Lispector

"a salvação é pelo risco, sem o qual a vida não vale a pena"

quarta-feira, 29 de julho de 2009

muito obrigada

O poeta dentro de mim tirou longas férias e não disse pra onde foi. Deve ter se jogado em alguns ares por aí, voando por cima dos oceanos que nunca vi. Deve ter se cansado dos meus rebanhos sem sentidos, de uma falta de clareza de seu destino. Na real nunca parei pra trocar idéia com ele. Só o tinha sentado, fumando charuto e observando os poucos da tabacaria. Meu poeta estava sempre mergulhado dentro de um universo de papéis de diversas origens e tintas amassados e rejeitados... Meu poeta teve muitas amantes e foi feliz com várias. Mas no seu quarto o lençol ficava sempre vazio e também ameaçava deixar o colchão. Os montes de sua poesia cobriam todo o lixo de madeira e derramavam pelo chão, ultrapassando o batente da porta. A cortina azul-escura sempre aberta o convidava a sair, nos poucos momentos que ele conseguia respirar. Mas ele não está mais aqui comigo. Sabe-se lá onde foi... Foram pouco mais de 20 anos de intensa companhia e ele se foi, sem rimas babacas nem um tchau dramático. O último bilhete que ele me deixou foi algo sobre metáforas, que são um exagero pras coisas pífias que minha mente inventa. Pena, nem um muito obrigada pude lhe dizer.

sábado, 18 de julho de 2009

Versando sobre o amor

Um dia alguém inventou a roda
E um imbecil inventou o amor...
Depois ele saiu rolando com ela.

(Da série: desengavetar os sentidos)

domingo, 14 de junho de 2009

Festinha Feliz ou Festinha, mas ordinária.

Surpresa. Às crianças restam as músicas entorpecentes e as palmas de coordenação motora. "Feliz aniversário", alguns balbuciaram, gritaram, lembraram. Mas, aquele pequeno mais velho estava no canto central da mesa, paquerando o bolo. Tenso. Todos os pequenos se entreolhavam belicosos. Acabaram os pequenos doces em cima da mesa e às crianças sobraram migalhas de açúcar, além, é claro, do grande edifício de chocolate recheado com doce-de-leite sob a vigilância de quatro grandes cerejas em moscatel por cima.

As luzes se apagaram. Uma grande vela se acendeu, como se queimasse a fio cada segundo de ansiedade de cada um ali. Incrivelmente todos os pirralhos ficaram em silêncio. Nenhuma da pessoas grandes se tocou e percebeu que aquilo era anormal. Palmas mecânicas e sorrisos ferozes. O garoto a quem o desejo do primeiro pedaço pertencia ameaçou encostar o Pai de Todos... ZÁS. A mulher de vestido de bolinhas vermelhas deu mais uma ordem chata, desviando suas mãos em palmas à palma da bunda do filho. O inferno. O garoto se recusou a soprar a velinha. A garota do lado chutou-lhe a canela em protesto. Mal ele abriu o berreiro, três moleques atacaram o bolo com seus caninos famintos de gente precoce atacada. As cerejas rolaram para fora da mesa.

Que massada, disse o garoto embaixo da mesa, lambuzando a chuteira nova com as cerejas. E jamais quis saber de receber "feliz aniversário" novamente.

terça-feira, 2 de junho de 2009

uma grande piada

O GORDINHO E A MADAME

No meio do trânsito de São Paulo, só pra variar um puta engarrafamento, uma Mercedes com uma madame, de motorista particular, e um fusquinha 72 com um gordinho suando pra caralho com a barba por fazer estão lado a lado.
O gordinho grita, xinga, buzina, faz um escarcéu por causa do trânsito até que a senhora do Mercedes abaixa o vidro e diz:

- "A paciência é a mais nobre e gentil das virtudes!" Shakespeare, em Macbeth.

O gordinho não deixa barato:
- "Vai tomar no cu!" Nelson Rodrigues, em A Vida Como Ela É.

terça-feira, 19 de maio de 2009

mais que nada

Olha, os ponteiros dizem adeus
até logo, como vai, vou, vem, até mais.
Dizem até já vai, já vou.

E se não vai, se não vou
os ponteiros continuam a dizer adeus até mais
do que nunca mais

(Da série: Desengavetar os sentidos)

sábado, 16 de maio de 2009

garoto enxaqueca

Feliz outono.

terça-feira, 5 de maio de 2009

A pomba

Estava andando de bicicleta de madrugada quando vejo um cão entretido com alguma carniça. Logo, eu abaixo a velocidade para não atropelá-lo. Ele, apaixonado pelos miolos podres da pomba que horas antes haviam grudado no asfalto, saiu correndo num átimo, como se estivesse a fazer algo errado. Tentei chamá-lo, docente, com o intuito de explicar que eu entendia a sua fome e seu desespero naquele faro e gosto putrefato... Mas, meu chamado de nada adiantou e o cão saiu encolhido, partindo pela diagonal em direção a calçada. Sem querer, atrapalhei sua janta. A pomba, ou o que restava dela, continuou a decorar o negrume da rua... Se não fosse por mim e por minha bicicleta haveria apenas uma frágil ossada e um montinho de penas com algumas lêndias e piolhos. Jaz ali, alguns órgãos, ainda.

sábado, 18 de abril de 2009

domingo, 12 de abril de 2009

it serves me right to suffer

Nada mais triste do que um blues triste. Se é verdade que não dá pra fazer um samba alegre sem um pouco de tristeza, tenho certeza que a instância do blues no sambista está mais do que imersa.

O delírio maior da tristeza está naquela vertigem da perda. E se lhe tiram o chão, abruptamente? Rancam o tapete dos teus pés e não há mais chão? Que fazer?

Inconscientemente, feche os olhos e mergulhe na própria inconsciência. Porque se lhe tiram o real, flua no que lhe sobra, então.

Mas, se a vertigem é a sensação de alcance do céu, então aquilo que é preso no inconsciente liberta os pés numa espécie de plenitude, não naquele precipício momentâneo.

E, se vem a aurora, celebre. E se não houver luz, nem aurora, abra a janela e respire um blues...


Dedicado a John Lee Hooker e a escala pentatônica
(Da série: desengavetar os sentidos)

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Meus dias de Fausto

Penso que ofertei minha alma a Eros, algum dia. Assim como Fausto trocou a sua por alguma coisa que a ele era inatingível... Fiz isso, algumas vezes assim como todos os amantes meio bêbados e burros...
Evoé.
Num dia Dionísio com tranqüilidade deve ter visto algum encanto nesta sombra sem alma que vos fala e me deu um de seus vinhos, o mais doce. A bebida tinha cor de uma mão que embala a minha, um aroma afrodisíaco e o gosto viciante. Eu a tomo, ouvindo The Doors, de Orfeu. Parece inesgotável, deve ser maior que o infinito. E espero que o encantamento que me perturba o coração não seja mais efêmero do que um raio de luz.
Talvez eu ateie um nó na minha cintura e no presente de Baco.
E mesmo se Eros aparecer e mangar de novo, fazendo troça, chamarei Morfeu para enfeitiçar meu sono.

quarta-feira, 25 de março de 2009

domingo, 22 de março de 2009

Perpétua Pandora

Existo.
Isto, mesmo que não me veja nunca.

Se sensível na retina tua
uma única vez
a permanente lembrança perpetua.

Se nunca me sentido,
não há sentido
nem direção
pra existência minha
em relação a tua.

(Da série: desengavetando os sentidos)

sexta-feira, 6 de março de 2009

Uma terrível doença

Ele pintava com traços que beiram a loucura - a loucura de se estar vivo. Em sua obra permanece a loucura da vida, a emoção febril de viver e sentir que se vive. Suas cores fortes arrematam na minha alma um certo despertar de sonho e ao mesmo tempo inebriam de tal forma que me perco em cada traço de estrela ou fronte.

Quem sente o "horrível fardo do tempo" carrega nas costas e em todo corpo, a responsabilidade da hiper-sensibilidade, a terrível doença que pune a lucidez. Vicente de Gogh retirou sua orelha. Desconheço como... Sentir é realmente um dom do mal. Sentir realmente cobre o raciocínio e cega os sentidos.

O movimento das formas de seus quadros são estritamente belos e percebe-se o tonel emotivo colado em cada obra. A luzes do céu noturno é a essência dos andantes da madrugada. Elas estão desfocadas o sufiente para preencher o céu com lado irreal da vida.

Eis a versão noir do pintor, a propaganda avessa que existe hoje nas caixinhas de cigarro.
(van gogh, 1885-86, skull of skeleton with burning cigarette)

terça-feira, 3 de março de 2009

Aclimação do nunca do hoje

Nunca pensei que ouviria uma queda de uma árvore.
Hoje, eu ouvi.

Nunca pensei que todo um ecossistema pudesse ir pelo esgoto.
Hoje, Aclimação foi.

Nunca pensei aclamar por árvores ou parques.
Hoje, sinto assim.

Nunca pensei representar papéis.
Hoje, represento momentos.

Nunca pensei sobre histórias reais.
Hoje, as mais belas não fazem sentido.

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Passagens

passagem 1.

Janela do ônibus - noite
menina de 4 anos
mãe de 26 anos

MENINA (aponta)
- Mãe, olha. Seu sonho ali.

MÃE
- O quê?

MENINA
- Seu sonho. Você não queria um carro preto assim, bonito?

MÃE
- É... queria...

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passagem 2.

Pinheiros. Meia-noite.
estudante, 20 anos
prostituta, 20 anos

Garota demora ao encontrar rua após estar no glamour (sucks) de um festival de cinema.
Ao pisar nas piores calçadas da madrugada, vai de encontro ao olhar de uma garota da mesma idade. A primeira tem medo dos homens e tenta fazer com que se celular faça menos barulho para não chamar atenção, a outra também tem medo dos homens e arruma a mini-saia porque o vento a faz chamar mais atenção.

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passagem 3.

Cachaçaria para classe média
ambiente com jovens e famílias

Uma menininha de 3 anos começa a chorar e gritar. Como é 2 horas da manhã, presume-se que ela tem sono e está exausta. Mas, a besta da mãe liga o lap-top e faz ela escolher um desenho animado para distrair a filha.

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passagem 4.

Casa Verde. Atacadista. Natal.
supermercado lotado

Mulher de grande porte briga com outra e batatas graúdas são arremessadas.

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passagem 5.

Casa do vizinho. Final de novembro de 2008.

Vizinho esquizofrênico não toma remédios e esquece constantemente de trancar o portão de casa. As cadelinhas fogem. Hanne nunca mais voltou e deixa saudades.

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passagem 6.

Cachoeira invadida
Jovens amigos

Um carro com 5 jovens amigos para um carro de um casal de velhinhos para perguntar o paradeiro de uma suposta cachoeira na região.

JOVEM 1 (abaixa o vidro do motorista)
- O senhor sabe onde fica a cachoeira?

SENHOR (apontando)
- Ah, sei. É pra lá ó.

A SENHORA sorri e faz sim com a cabeça

JOVEM
- Obrigado

SENHOR
- Mas eu não acho que vocês devem ir pra lá não viu?!

JOVENS
- Por que?

SENHOR
- A cachoeira tem dono. É fulana de tal (...). E além disso já morreu gente lá. Só estou avisando.

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passagem 7.

lar de jovem casal
esposa dorme
garoto e garota conversam

GAROTO
- Eu te entendo. É como se todos os dias tivessem apenas aquele mesmo céu cinza.

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passagem 8.

sala
mãe e filha trabalhando

FILHA
- Olha ali o beija-flor de novo

MÃE
- Lindo né? Vem todos os dias!

FILHA
- Vou lá tirar uma foto.

E a filha faz um desenho dele, que ficou assim:


























(Da série: desengavetar os sentidos)

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Pestilento I

O pestilento

Vivo na fina lembrança de uma memória já finda. Um outono de merda, calor todo o dia. Livros empilhados, rabiscos em notas engorduradas e uma tigela com ração já com formigas.
Saí, mas era noite e o ar lúgubre me fez mal. Muita fumaça daquela gente pestilenta e torpor do cafézinho lá da esquina.
Tive náusea com a mulher de pele branca que me serviu; ojeriza com as cadeiras mal postas e certa identificação com o banheiro, água estagnada cheirando a usado.
Na rua as vadias não me largavam o saco e tive que deixá-las na penumbra triste do consolo "n'outra hora".
Não tenho mais dentes. Não sou casado. minha cadela morreu. Minha televisão pifou. Não lembro mais a ordem destes fatos, nem quando, nem como aconteceram... Tem certas coisas que não valem mesmo a pena serem lembradas.
Lixo pela sala. Lixo as unhas e há pedaços de carne moída pelo tapete, agora. A cerveja caiu também no tecido. Tudo bem, ela estava quente.
Amanhã eu vou comprar ração para Billie. Billie é minha cadela. Amanhã eu vou comprar flores para Vera. Sou desconexo. Não tenho mais o endereço de Vera. Gostaria de flores pra mim, afinal.
Mamãe teria orgulho se ainda tivesse minhas cadelas. Meu pai estaria na guerra e eu já estou na minha. EuXeu. Estou aqui buscando o vácuo.
Os bêbados têm simpatia por mim. Deve ser meu casaco cheio de caspas. Deve ser porque sou um deles. Eles pedem meu cigarro e compartilho sempre. Se o fogo acaba, há um jeito. Os bêbados de vida, na verdade, nunca se reconhecem. Não sou um deles. E, se fosse, acho digno.
Dormi no sofá. A cama já era meio lençol cinza-amarronzado e era o cabide ideal, o closet exposto, servil e lotado. Ela tinha vida própria, mandou-me dormir no sofá. Eu não cabia ali. Ela tinha vida própria. Eu ja não tenho a minha.
Perdi meu emprego, eu acho. Não apareço há um mês. As cartas não leio. Telefone cortado. Constipado, pego um lenço. Caiu na sarjeta, pela janela. Ótimo, falaram-me para tomar cuidado com as calçadas. Não dei ouvidos. Não dei nada e meus bolsos ainda estão vazios.

O pestilento.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

É bem verdade

Sexta-feira, 9 de Janeiro de 2009

Dinheiro é uma merda.
Nenhum filho da puta inventou um teletransporte decente.
O sol mto quente dá dor de cabeça.
Coisas boas engordam mso.
Hiperatividade é desculpa esfarrapada.
Sentimentos não tem nda haver com datas festivas.
Cachoeiras são divinas.
Colecionar coisas é viciante e completamente inútil.
Ilusões, oásis, filmes e internet estão na mesma classificação dos contos de fada/bruxa.
As fadas são imbecis.
A fé movimenta montanhas (de pessoas desesperadas por paz).
Amém é um final cordial.
Postado por ca às 9:47:00 PM 0 comentários

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

frase bonita

É o primeiro dia do resto de nossas vidas.